sábado, 12 de junho de 2010

Plano de Saneamento de S. Borja foi uma armação comandada pelo Prefeito Mariovane Weis-PDT e aprovado pelos "seus vereadores"



O Prefeito Mariovane-PDT e “seus vereadores” votaram um Plano de Saneamento “armado”, visando entregar nosso saneamento para a iniciativa privada.
         
         O Prefeito de São Borja contratou a empresa Infra Engenharia e Consultoria Ltda para realizar o estudo sobre o saneamento em São Borja.
          Esta empresa,, tem um “operador” que é seu para-choque na busca de desmoralizar a Corsan e criar justificativas (como aconteceu em São Borja) para os prefeitos rompam contratos com a Corsan e abram licitação. Este Engenheiro tem nome, sobrenome, CREA e endereço:  Aluízio de Barros Fagundes, CREA 21.285/D-SP, Rua Maria Paula 123, conjunto 162, CEP. 01319-001-S. Paulo-SP.
          Este mesmo engenheiro e esta mesma empresa são os do esquema em Uruguaiana. Conforme podemos constatar no texto anterior deste blog ( http://rsurgente.opsblog.org/2009/08/18/odebrecht-de-olho-na-agua-de-uruguaiana-ha-indicios-de-licitacao-dirigida/ ).
          E mais, este mesmo engenheiro e a mesma empresa atuaram em Itaqui-RS ( http://www.itaqui.rs.gov.br/projetos/SaneamentoBasico.pdf ) e noutras cidades e também estão no caso da cidade de Blumenau-SC  ( http://www.blumenau.sc.gov.br/novo/site/imagens/conteudo/File/audienciaspublicas/plano_municipal_saneamento.pdf  )
          Então....a empresa é a mesma.......o engenheiro é o mesmo...............elaboraram o plano de saneamento de Uruguaiana, Itaqui, São Borja, Blumenau...........
         É.............realmente,  tem um esquema muito maior por aí!



Áh......quase esqueci !!!!!! em  Blumenau  a licitação foi aberta, 
Adivinha quem venceu!

                    FOZ DO BRASILEMPRESA DO GRUPO ODEBRECHT

Com a "CARTA BRANCA" dos "seus vereadores" Mariovane Weis esta pronto para tentar fazer o mesmo que fez o prefeito de Uruguaiana



 Odebrecht de olho na água de Uruguaiana: há indícios de licitação dirigida

Aug 18th, 2009
          O Sindiágua e a Associação dos Engenheiros da Corsan (AECO) encaminharam representação ao Procurador Geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, para apuração de crime de responsabilidade envolvendo o prefeito de Uruguaiana, Sanchotene Felice (PSDB). A representação levanta indícios de direcionamento de uma licitação na área de saneamento, favorecendo a empresa Odebrecht.
          Segundo o documento, a Corsan e as maiores empresas públicas estaduais que atuam no ramo de saneamento básico no Brasil estão alijadas de participar da licitação na prefeitura de Uruguaiana: “os índices de comprovação da capacidade econômico-financeira utilizados no edital são direcionados para empresas privadas, não sendo, portanto, compatíveis com aqueles das empresas públicas estaduais de saneamento”.
          “Surpreendentemente”, diz ainda a representação, “a empresa que tem demonstrado bastante interesse neste serviço, a construtora Odebrecht, consegue atingir os níveis de exigência do edital”.
          A prefeitura alega descumprimento pela Corsan do contrato de concessão do serviço de esgotamento sanitário, celebrado em 2001. Segundo o Sindiágua e a AECO não é verdade que o TAC assinado com o Ministério Público Estadual tenha sido descumprido pela companhia, pois ele prevê o prazo de 2015 para a conclusão das obras do sistema de esgotamento sanitário da cidade.
          A prefeitura de Uruguaiana já realizou audiências públicas com a presença da Odebrecht e promete universalizar o esgotamento sanitário em cinco anos. “Grande parte das contas de água dos uruguaianenses será majorada com a aplicação do novo sistema tarifário proposto no edital”, denuncia a representação.
          O documento aponta indícios de favorecimento da Odebrecht no processo licitatório. A prefeitura contratou uma empresa de consultoria (Infra Engenharia e Consultoria Ltda) para realizar um laudo sobre o sistema sanitário do município. O laudo, que desqualifica o trabalho da Corsan, foi assinado pelo engenheiro Aluízio de Barros Fagundes, ligado a Odebrecht, segundo os autores da representação: “o engenheiro Aluízio Fagundes, que se apresenta pela Infra Consultoria e como diretor da Odebrecht, como publicado no site da prefeitura de Uruguaiana, é a mesma pessoa”.
          O sindicato e a Associação de Engenheiros da Corsan pedem a imediata suspensão da licitação e a abertura de investigação sobre a conduta do prefeito Sanchotene Felice. Além disso, farão uma denúncia formal contra o engenheiro Aluízio Fagundes junto ao conselho profissional da categoria.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Prefeito Mariovane Weis - PDT irá "quebrar" São Borja



Prefeito coloca São Borja em um "brete" se romper contrato com a CORSAN

          
          Ou renova com a Corsan ou a população de São Borja terá que desembolsar vários milhões de reais para cobrir o rombo nas contas do município com o rompimento unilateral do contrato vigente com a Estatal.
          Ao julgar solitariamente, que a empresa não cumpriu o contrato, o prefeito coloca em risco o futuro de nossa cidade quando rompe o contrato unilateralmente com a Corsan.
          Há exemplos claros de prefeitos que fizeram isto no passado e hoje, anos depois, quando estes políticos já nem estão mais no cenário, a população é condenada a desembolsar altas cifras em ressarcimento à Corsan. Novo Hamburgo é o caso mais recente, deve pagar 160 milhões de reais à Estatal por ter feito, lá em 1997, exatamente o que o prefeito de São Borja está fazendo agora.
          Qualquer administrador, por mais medíocre, ignorante ou leigo que seja, o que não é o caso do prefeito Mariovane Weiss (que é economista, foi vereador , presidente da Câmara e prefeito reeleito) ao ler o contrato verá que não há como culpar a Companhia pela não execução de obras de esgoto.
          Diz no contrato firmado em 1995, vigente até 2015, que a Companhia se compromete a investir um milhão de reais em obras (o que efetivamente aconteceu) a partir disto, qualquer obra dependerá de conseguir financiamento. ISTO ESTÁ NO CONTRATO na sua cláusula sétima, parágrafo oitavo.
         Como todos sabem, apenas recentemente o Presidente LULA abriu a possibilidade de obras de esgoto através do PAC (os outros governos não se preocupavam com isto) que num primeiro momento cidades do tamanho de São Borja ficaram de fora. Agora está saindo o PAC 2, que inclui a “Terra dos Presidentes” entre os municípios que poderão receber investimentos. Mas, isto apenas para aqueles que estiverem com os contratos vigentes, pois para a área de saneamento, os grandes recursos do Governo Federal virão através da Corsan, a exemplo do PAC 1.
          Quem descumpriu efetivamente o contrato? O contrato, na sua cláusula oitava, diz que a Prefeitura se compromete a entrar com 5% do valor das obras realizadas pela Corsan no município. Apenas nesta obra de Um milhão, a prefeitura teria que ter entrado com R$ 50 mil reais. Isto não aconteceu. Então quem descumpriu o contrato?
          O contrato firmado diz na sua cláusula décima quinta que: “Em qualquer das hipóteses previstas para o rompimento do contrato, a rescisão somente se efetivará depois que a Concessionária (Corsan) for indenizada integralmente pelo valor total dos investimentos. (...)”
          Então, caso não haja uma renovação com a Corsan, a população corre o sério risco sim, de ter que pagar uma conta que não é sua. Causada pela ação impensada (ou talvez, muito bem pensada) do prefeito. Somente neste item, calcula-se que a dívida fique entre R$35 e R$ 40 milhões  que devem ser pagos em apenas UMA VEZ. Ou o prefeito já tem acertado com a Odebrecht o pagamento deste valor, ou o povo de São Borja terá que pagar. Se bem que, das duas maneiras o povo pagará, pois ninguém imagina que uma multinacional daria de presente um valor destes a um prefeito. Certamente ela terá ressarcimento.
          Isto sem contar o valor que a prefeitura deverá pagar à Corsan pelos “lucros cessantes”, pois pelo contrato, a estatal trabalharia em São Borja até 2015. E isto não é “achismo”, são as evidências do contrato. O juiz quando analisar vai se deter na letra “fria” do documento que diz ainda, que o fórum eleito para dirimir divergências é o de Porto Alegre.
          Pena que quando for dada a sentença judicial condenando o povo desta terra (a exemplo de Novo Hamburgo) a pagar esta conta, o prefeito já estará bem longe, talvez até, curtindo a vida em uma fazenda na Argentina ou no litoral de Santa Catarina.

sábado, 5 de junho de 2010

10 A 15% É O “PEDÁGIO” EXIGIDO DE EMPRESÁRIOS QUE EXECUTAM OBRA E SERVIÇOS NO REINO DA CONCHINXINA


Quem for trabalhar no reino tem que pagar ao rei


Em várias obras realizadas no reino, as empresas e seus donos pagam o “pedágio” aos donos do poder, para que estes deixem aqueles executarem as obras e os serviços “sem” problemas.


     O rei que cada vez esta mais rico, e alguns de sua cúpula pessoal, cobram esta “coima” religiosamente, e de desta forma impossibilitando entre outras situações, que os executores tenham condições de utilizar produtos condizentes nas obras, ou mesmo pagar melhor os súditos que nelas trabalham (segundo eles).


     Muitos nem querem mais fazer obras no reino.
Outros que aceitam executar as obras comentam por todo o reino que jamais viram um sistema de cobrança de “taxas” tão bem articulado e com tanta pressão.


     No reino da Cochinxina, os que prestam serviço para a “coroa” tem que pagar os impostos em moeda sonante, como “coima”, “taxa” ou “pedágio”.
... tem que pagar...


     Senão.....................