quinta-feira, 30 de outubro de 2014

VITÓRIA DO PT, DERROTA DA IMPRENSA, MARCO REGULATÓRIO E POVO NO PODER

sábado, 25 de outubro de 2014

UMA FARSA ÓBVIA E MAL ENSAIADA

Golpe midiático do doleiro Yousseff, que admite que não pode provar o que diz, dará mais argumentos à regulamentação da mídialula dilma fhc collor13

Numa tradição que confirma a hipocrisia das conversas de palanque sobre alternância de poder, os escândalos eleitorais costumam ocorrer no país sempre que uma candidatura identificada com os interesses da maioria dos brasileiros ameaça ganhar uma eleição.

Não tivemos “balas de prata” — nome que procura dar ares românticos a manobras que são apenas sujas e vergonhosas — para impedir as duas eleições de Fernando Henrique Cardoso nem a vitória de Fernando Collor. Mas tivemos tentativas de golpes midiáticos na denúncia de uma ex-namorada de Lula em 1989; no terror financeiro contra Lula em 2002; na divulgação ilegal de imagens de reais e dólares clandestinos dos aloprados; e numa denúncia na véspera da votação, em 2010, para tentar comprometer Dilma Rousseff com dossiês sobre adversários do governo.


Em outubro de 2014, quando a candidatura de Dilma Rousseff avança em direção às urnas com uma vantagem acima da margem de erro nas pesquisas de intenção de voto, VEJA chega às bancas com uma acusação de última hora contra a presidente e contra Lula. Comentando o teor da reportagem, Lula declarou ao 247:
— A VEJA é a maior fábrica de mentiras do mundo. Assim como a Disney produz diversão para as crianças, a VEJA produz mentiras. Os brinquedos da Disney querem produzir sonhos. As mentiras da VEJA querem produzir ódio, disse ao 247.
O mais novo vazamento de trechos dos múltiplos depoimentos do doleiro Alberto Yousseff  expressa uma  tradição vergonhosa pela finalidade política, antidemocrática pela substância.  Não, meus amigos. Não se quer informar a população a partir de dados confiáveis. Também não se quer contribuir com um único grama para se avançar no esclarecimento de qualquer fato comprometedor na Petrobrás. Sequer o advogado de Yousseff reconhece os termos do depoimento. Tampouco atesta sua veracidade sobre a afirmação de que Lula e Dilma sabiam das “tenebrosas transações” que ocorriam na empresa, o que está dito na capa da revista.
Para você ter uma ideia do nível da barbaridade, basta saber que, logo no início,  admite-se que só muito mais tarde, através de uma investigação completa,que ninguém sabe quando irá ocorrer, se irá ocorrer, nem quando irá terminar,  “se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são culpadas.”
Não é só. Também se admite que Yousseff “não apresentou provas do que disse.”
Precisa mais? Tem mais.
Não se ouviu o outro lado com a atenção devida, nem se considerou os argumentos contrários com o cuidado indispensável numa investigação isenta.
O que se quer é corromper a eleição, através de um escândalo sob encomenda, uma farsa óbvia e mal ensaiada. Insinua o que não pode dizer, fala o que não pode demonstrar, afirma o que não conferiu nem pode comprovar.
Só o mais descarado interesse pelos serviços políticos-eleitorais que poderia prestar na campanha presidencial permitiu a recuperação de um personagem como Alberto Yousseff. Recapitulando: há uma década ele traiu um acordo de delação premiada numa investigação sobre crimes financeiros, e jamais poderia ter sido levado a sério em qualquer repartição policial, muito menos numa redação de jornalistas, antes que cada uma de suas frases, cada parágrafo, cada palavra, fosse submetida a um trabalho demorado de investigação. Até lá, deveria ser colocada sob suspeita. Mas não. Um depoimento feito há 48 horas, contestado pelo advogado,  por um cidadão que não é conhecido por falar a verdade, virou capa de revista. Que piada.
Isso ocorre porque vivemos num país onde, 30 anos depois do fim da ditadura militar, os inimigos do povo conquistaram direito a impunidade. Esse é o dado real.
Sabemos, por exemplo, que se houvesse interesse real para investigar e punir os casos de corrupção seria possível começar pelo mensalão do PSDB-MG, pelo propinoduto do metrô paulista, pela compra de votos da reeleição.
As vítimas daquilo que se pode chamar de erros da imprensa, mesmo quando se trata de fabricações, não merecem sequer direito de resposta — no caso mais recente, o ministro Gilmar Mendes segurou uma sentença contra a mesma VEJA com base numa decisão liminar. Olha só.
  Num país onde as instituições são respeitadas e os funcionários públicos cumprem deveres e obrigações, a Polícia Federal não poderia deixar-se usar políticamente dessa maneira, num comportamento que compromete os direitos de cada cidadão e ordem republicana.
Diante da incapacidade absoluta de enfrentar um debate político real, com propostas e projetos para o país, o que se pretende é usar uma investigação policial para ganhar pelo tapetão aquilo que não se consegue alcançar pelas urnas — o único caminho honesto para a defesa de interesses num regime democrático. Num país onde a alternância no poder nunca passou do revezamento entre legendas cosméticas, em 2014 os conservadores brasileiros são obrigados a encarar o horizonte de sua quarta derrota eleitoral consecutiva, a mais dolorosa entre todas. Depois de falar de alternância no poder, talvez fosse o caso de falar em alternância de métodos, não é mesmo?
Imaginando que estavam diante de uma campanha próxima de um passeio, com uma adversária enfraquecida e sem maiores talentos oratórias, salvaram-se, por um triz, do vexame de ficar de fora do segundo turno.
A verdade é que não há salvação, numa democracia, fora do voto. Toda vez que se procura interferir na vontade do eleitor através de atalhos, o que se produz são situações de anormalidade democrática, onde o prejudicado é o cidadão.
Essas distorções oportunistas cobram um preço alto para a soberania popular. Não há almoço grátis — também na política.
O exercício de superpoderes políticos tem levado a Polícia Federal a se mobilizar para se transformar numa força autônoma, que escolhe seu diretor-geral que não presta contas a ninguém a não a ser a seus próprios quadros.
O melhor exemplo de uma organização capaz de funcionar dessa maneira foi o FBI norte-americano, nos tempos de John Edgar Hoover. Instalado durante longos 49 anos no comando da organização, Hoover colecionava dossiês, fazia chantagens e perseguições a políticos à direita e à esquerda. Agia por conta própria e também atendia pedidos que tinha interesse em atender — mas recusava aqueles que não lhe convinham. Era o chefe de uma pequena ditadura policial. Lembra de quem usava essa palavra?
Da mesma forma, os golpes midiáticos só podem ocorrer em países onde os meios de comunicação têm direito a atirar primeiro para perguntar depois, atingindo cidadãos e autoridades que não tem sequer o clássico direito de resposta para recompor as migalhas de uma reputação destruída pela invencionice e falta de escrúpulos. Não custa lembrar. Graças a um pedido de vistas providencial do ministro do STF Gilmar Mendes, VEJA deixou de cumprir um direito de resposta em função da publicação de “fato sabidamente inverídico.”
A imprensa erra e fabrica erros sem risco algum, o que só estimula uma postura arrogância e desprezo pelos direitos do eleitor. Imagine você que hoje, quando a própria revista admite que publicou uma denúncia que não pode provar, é possível encontrar colunistas que já falam em impeachment de Dilma.  Está na cara que eles já perderam a esperança de eleger Aécio.
Mas cabe respeitar o funcionamento da Justiça, o prazo de investigações e tudo mais. Ou vamos assumir desde já que o golpe midiático é golpe mesmo?
Com esse comportamento, a mídia brasileira prepara o caminho de sua destruição na forma que existe hoje.  Como se não bastassem os números vergonhosos do Manchetômetro, que demonstram uma postura parcial e tendenciosa, o golpe da semana só fará aumentar o número de cidadãos e de instituições convencidos de que a sobrevivência da democracia brasileira depende, entre outras coisas, que se cumpra a legislação que regula o funcionamento da mídia. Está claro que este será um debate urgente a partir de 2015.
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Porque a história do doleiro é uma ofensa a qualquer inteligência




Se no Brasil se fizesse jornalismo e não campanha eleitoral nos jornais, a história do doleiro Alberto Youssef esbarraria num “pequeno” problema, sem o qual mesmo como “denúncia”, o que ele teria dito – se é que disse –  não deveria ser publicado, porque falta um elemento essencial.
É simples, mas indispensável a que qualquer pessoa medianamente inteligente dê um grama de crédito e continue a ouvir o que se diz.
Mas tão obvio que, sem qualquer parcialidade política e de forma apenas cartesiana a história fica frágil como uma fofoca.
Como é que um bandido de terceira categoria, recém-saído (2004) da cadeia, operando numa cidade do interior do Paraná, que não tem contatos pessoais nem com Lula nem com Dilma Rousseff afirma, como diz a Veja, que “eles sabiam”?
É a pergunta óbvia que os promotores e policiais que se apressaram a dar a “bomba” à Veja fariam, é obvio.
E o que qualquer jornalista digno de um mínimo de profissionalismo lhes perguntaria.
Imaginemos, então, que, perguntado, Youssef tivesse dito que o ex-diretor da Petrobras Paulo Costa, lhe contara.
Então, já temos “Youssef diz que Paulo Roberto disse que Lula e Dilma sabiam”
Como Paulo Roberto Costa não era, nem mesmo ele alega isso, pessoa dos círculos de intimidade de Lula e Dilma, mesmo que não tenha dado uma simples “garganteada” sobre seu poder, para isso seria preciso que alguém lhe tivesse dito.
Digamos, um ministro, um senador ou um deputado.
E a notícia já seria “Youssef diz que Paulo Roberto Costa disse que um deputado ou o Ministro X disseram que Lula e Dilma sabiam”
Isso, claro, sem contar que o deputado, o senador ou o Ministro não estivessem invocando os nomes dos presidentes para dar cobertura à falcatrua que negociavam.
Elementos para comprovar ou dar um mínimo de credibilidade a isso? Nenhum.
Ora, será que um policial, um promotor, um juiz poderia tomar esta informação como verdade sem mais nada a comprová-la?
Por que um jornalista o faria, então?
Mais, por que, isso sendo dito a três dias de uma eleição presidencial, um policial, um promotor, um juiz ou um jornalista não vai se questionar se a declaração – se é que existe – tenha sido dada com objetivos políticos, para colher gratidões de um resultado político-eleitoral que possa advir da acusação?
E aí, de novo apelando para o raciocínio mais simples e direto: apenas porque, por interesse e parcialidade política, torna-se cúmplice daquele que o próprio juiz do caso, Sérgio Moro, chamou de “bandido profissional”.
E cúmplice de bandido, bandido é.
25 de outubro de 2014 | 08:45 Autor: Fernando Brito
Fonte: Tijolaço

DIREITA INESCRUPULOSA TENTA ATINGIR DILMA COM "BALA DE BOSTA"

Lula Miranda

Enquanto “Veja” e a elite casuísta a que representa se afundam, irremediavelmente, em suas próprias imundícies, Dilma cresce e se fortalece

Como se sabe, em toda eleição existe o mito da “bala de prata”. Essa expressão, já bastante conhecida e até já um tanto “batida”, desgastada que remete a uma lendária bala forjada à prata e utilizada por caçadores muito especiais (ou especializados) para matar vampiros, lobisomens e outras criaturas bestiais do rico imaginário universal – esse vocábulo já deve até integrar os manuais de marketing político e os glossários da Ciência Política. 
Seria algo como uma denúncia divulgada de última hora, nos dias que antecedem uma eleição. Sim, de última hora, com o exato propósito de não dar tempo para uma explicação ou reação por parte do acusado – sem dar tempo inclusive para um direito de resposta ou uma ação na Justiça. 
Ou seja: atirou, PUM, liquidou.
E Veja tentou atingir e “liquidar” Dilma, Lula e o PT com uma única bala, pretensamente “certeira” e no momento capital – porém, a bala não era de “prata”, a bala era “de bosta”. 
Outra: a bala errou o alvo. Atingiu e sujou apenas a quem a disparou. 
E, pior ainda, seria uma bala do tipo “dundum”. Daquela que explode e joga estilhaços para tudo quanto é lado, causando danos irreparáveis. A direita pretendia espalhar caca para tudo quanto é lado. Mas foi apenas mais um tiro no pé dos inescrupulosos de sempre, sempre de plantão.
E por que a bala da Veja é “de bosta”?
Porque esse projétil não tem qualquer direção, nem valor algum. Não tem consistência. Apenas,como disse, pretendia espalhar sujeira (ou desconfiança) para tudo quanto é lado – do lado de cá, é claro.
A bala de revista “Veja” é, reitero, “de bosta”. Porque, note bem, um dos principais atributos e, digamos, característica ou qualidade da presidente Dilma é exatamente a sua lisura e o trato republicano com a coisa pública. A presidente tem ódio e verdadeira aversão à corrupção, e não tem complacência para com aqueles que se envolvem em falcatruas ou malfeitos. Acredito que até o mais odiento e maquiavélico de seus opositores no fundo reconhece isso. 
Especificamente, com relação a essas denúncias (seletivas e oportunistas, diga-se) de propinas na Petrobras, a presidente está muito “pê” da vida e não vê a hora de passar o processo eleitoral para se debruçar – institucionalmente, por suposto – sobre esse caso. Já até pediu à Justiça acesso a essa tal “delação” premiada. No que ainda não foi a tendida. O acesso só é franqueado aos repórteres e editores da Veja? Quem está mentindo: o repórter, que redigiu a matéria, ou o suposto denunciante?
Dilma, assim como a maioria de nós, cidadãos de bem, deseja que tudo seja investigado e que todos sejam devida e exemplarmente responsabilizados pelos seus atos e punidos pela Justiça. 
Mas a revista “Veja”, não. 
Não procura responsabilizar os culpados, tampouco quer Justiça. Tampouco está se lixando de fato para o combate a corrupção. A revista “Veja” não tem, nunca teve, compromisso com os fatos, nem com a verdade. Muito menos com a República e com a democracia. Quem construiu a democracia fomos nós, o povo brasileiro – Dilma, Lula e o PT à testa.
“Veja” publicou uma suposta denúncia sem a mínima comprovação ou sequer verossimilhança. Esse panfleto marrom, a serviço da direita inescrupulosa e do “jornobanditismo” brasileiro, parece utilizar-se de todo o tipo de sordidez e excrementos, que boiam no rio Pinheiros, como tinta em suas rotativas. 
“Veja” é o protótipo da imprensa marrom. 
Mas, como já se perguntou à larga: quem lê a revista “Veja”?!
E desses [que a leem] quem acredita de fato nas notícias que empestam e envenenam as suas páginas e enlameiam, ainda mais, a sua (falta de) reputação e de seus “jornalistas” e editores?
Não esqueço nunca do dia em que o dono de uma banca de revistas, perto da minha casa, contou-me que um provecto jornalista da mídia brasileira, egresso da Rede Globo e hoje um “progressista”, havia, ali mesmo, na sua frente e na frente de todos que por ali passavam, em pleno sábado ou domingo, naquela movimentada banca de revistas do bairro de Higienópolis, em frente à padaria Aracaju, advertido, em alto e bom som, um casal dos evidentes riscos de se comprar (e ler – afinal, poucos leem) a tal revista:
– Cuidado, meu senhor! Cuidado, minha senhora! Pois quem folheia essa revista pode ficar com sérios problemas nos dedos, podendo até vir a gangrenar e causar a queda ou amputação dos dedos – disse o provecto jornalista em tom sério.
Credo!!!
Não é preciso contaminar os seus dedos ou gangrenar a sua moral e/ou a sua inteligência para saber que aquele veículo peçonhento não presta nem para limpar bunda de mendigo. Não tem mais a mínima credibilidade.
A suposta denúncia estampada na capa de “Veja” não merece crédito – por óbvio. Merece apenas escárnio e desprezo.
A denúncia não pretende ferir de morte a candidatura Dilma, mas apenas borrar, momentaneamente, a sua imaculada reputação e trajetória na vida pública. É uma mera tentativa de confundir ou enganar o eleitor. Pretende, quem sabe, apenas causar algum mau cheiro e confusão na reta final da eleição. 
Mas não apenas isso.
Por que “Veja” faz isso? 
Outro provecto jornalista já nos contou em seu “Balaio do Kotscho” (republicado aqui, recentemente, no Brasil 247) as diversas ocasiões em que o dono da Abril tentou agendar uma reunião com Lula, negada reiteradas vezes. Certamente queria pedir para seu grupo empresarial as mesmas regalias e benesses com as quais os governos dos militares e os tucanos tinham lhe favorecido – e ainda favorecem em SP. Lula se negou a favorecer Civita. Aí começou o ódio dos Civita a Lula e ao PT. E agora, Dilma.
Os jornalistas e editores da Veja inocularam, diariamente, sua peçonha e vileza na classe média brasileira, tornando, também esta, pobre coitada, vil e odienta. Sem sequer perceber.
Desconfio que essa elite inescrupulosa, peçonhenta e venenosa já está semeando, novamente, sua peçonha e/ou veneno para depois da eleição. 
A jogada de “Veja”, e de seus replicadores e rola-bostas, já é por demais conhecida, manjada mesmo: é coisa de gente calculista, maquiavélica e... previsível. 
É, pois, devidamente calculada. E fétida.
Enquanto “Veja” e a elite casuísta a que representa se afundam, irremediavelmente, em suas próprias imundícies, Dilma cresce e se fortalece, junto ao povão, ao ritmo alegre e irreverente do “passinho” e mandando “beijinho no ombro” para a galera.
No domingo a gente saberá ao lado de quem afinal está o povo e a voz da razão e da Justiça.

LULA MIRANDA

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pesquisa Datafolha mostra a Dilma com 52% e o Aécio com 48% dos votos válidos

Foi divulgada, nesta segunda-feira, a nova pesquisa Datafolha sobre sucessão presidencial. Agora, a presidente Dilma Rousseff aparece numericamente à frente, com 46% das intenções de voto (subiu 3 pontos), contra 43% do tucano Aécio Neves (caiu 2 pontos). No levantamento anterior, Aécio tinha 45% das intenções de voto e Dilma aparecia com 43%.
Nos válidos, Dilma tem 52% contra 48% de Aécio. Na contagem de votos válidos na pesquisa anterior, o tucano tinha 51% contra 49% da petista.
A aprovação ao governo subiu para 42% (subida de 2 pontos). Os que consideram regular são 37% (variou 1 ponto para baixo). Os que desaprovam são 20% (reduziu 1 ponto).
O Datafolha também perguntou, entre os dois candidatos, em quem os eleitores votariam com certeza, em quem talvez votassem e em qual não votariam de jeito nenhum.
Veja os números:
Dilma


45% - votariam com certeza

15% - talvez votassem

39% - não votariam de jeito nenhum

1% - não sabe
Aécio

41% - votariam com certeza

18% - talvez votassem

40% - não votariam de jeito nenhum

2% - não sabem
No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos e Aécio, 33,55%
O Datafolha ouviu 4.389 eleitores no dias 20 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01140/2014. (Do 247)

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tarso recebe apoio de 281 prefeitos de sua coligação e de fora

Representantes do PP, PDT e PSB também manifestaram apoio, mesmo fora da coligação

A candidatura do governador Tarso Genro à reeleição já tem o apoio de 281 prefeitos e vice-prefeitos de diversos partidos e regiões do Rio Grande do Sul. O candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS) reuniu-se com grande parte dos apoiadores na noite desta terça-feira (07) em Porto Alegre.
Mandatários de partidos que não compõem a coligação, como PP, PDT e PSB, ressaltaram o tratamento republicano que receberam de Tarso nos últimos três anos e meio, como justificativa para a adesão à sua candidatura. Foi o caso do chefe do Executivo municipal de Lagoão, Algilson Andrade (PP), que lembrou as demandas de sua cidade que foram atendidas pelo Governo do Estado. “O povo de Lagoão está com o senhor, e eu também”, anunciou, logo depois de ressaltar a satisfação que tinha por “trabalhar junto” com Tarso neste período.
O prefeito de Carazinho, Renato Suss (PDT), agradeceu ao governador pelo fim dos pedágios “que nos aprisionavam nos quatro pontos cardeais de nossa cidade”. Ele citou ainda ações como a liberação do Distrito Industrial e a geração de empregos nos últimos anos. Já o mandatário de Rosário do Sul, Luiz Henrique Antonelo (PSB), afiançou aos presentes que os avanços da atual gestão são incomparáveis com governos anteriores, sobretudo pela valorização dos servidores públicos. “Nós temos que ir para a rua e fazer a comparação que a mídia se negou a fazer. Tenho certeza que, nas ruas, vamos reverter o resultado do primeiro turno”, acredita Antonelo.
O candidato leu aos mais de 300 presentes no encontro, a carta aos prefeitos, na qual exalta a “relação de respeito e solidariedade política” que teve com prefeitos de todos os partidos durante seu primeiro mandato. O governador também apresenta uma agenda de ações para o próximo período que deverá ser executada em parceria com os líderes municipais. “Tenho defendido que a única forma e sairmos da crise é crescendo. Vamos superar a dívida pública gastando mais: em saúde, educação e segurança. Não acredito em um Estado que não cumpre suas obrigações com o povo”, disse Tarso.
Sua companheira de chapa, Abgail Pereira retomou em seu discurso algumas políticas públicas e realizações do governo. “Tarso tem capacidade republicana de governar para todos e trabalhar no desenvolvimento de todas as nossas cidades. Me orgulho de estar ao seu lado”, concluiu.
Compromisso com sindicatos é seguir valorizando mínimo regional
Antes do encontro com prefeitos e vices do Rio Grande do Sul, Tarso Genro participou de plenária com representantes do movimento sindical em Porto Alegre, com quem assumiu o compromisso de continuar valorizando o salário mínimo regional. “Eles (nossos adversários) não gostam do salário mínimo regional porque quando ele é elevado, o ponto de partida dos acordos de dissídios coletivos também se eleva. E é por isso que vamos continuar valorizando”, justificou Tarso.
O governador também garantiu a continuidade da política de geração de postos de trabalho que colocou o Rio Grande do Sul em uma situação de quase pleno emprego. Tarso recordou sua trajetória de advogado trabalhista e de defesa de entidades representativas ao afirmar que reconhecia muitos rostos entre os sindicalistas presentes.
Representantes de centrais sindicais, como a CUT ema CTB, participaram da reunião de trabalho. O ex-governador Olívio Dutra e a candidata a vice, Abgail Pereira também estavam presentes na plenária realizada no salão da Igreja Pompeia, na capital. “Eu estive ao lado do Tarso construindo esse Rio Grande que não é mais o mesmo”, recordou Abgail.
Da Redação

*Com informações da assessoria
Foto: Daniela Xu/UPPRS
http://www.sul21.com.br/jornal/tarso-recebe-apoio-de-280-prefeitos-de-sua-coligacao-e-de-fora/