segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa


"Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim"

  
Uma das histórias mais tristes e patéticas da história da imprensa brasileira está sendo protagonizada neste momento pela revista semanal "Veja", carro-chefe da  Editora Abril, que já foi uma das maiores publicações semanais do mundo.
Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro incompetente, que vão acabar quebrando a "Veja" e a Editora Abril inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua incompetência.
Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora.

Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. "Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim".

É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma "Veja" muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.
A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo. Sem coragem de dedicar a capa inteira à "bala de prata" que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: " EXCLUSIVO - O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO _ Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras". Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.
O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da então candidata Dilma Rousseff, ao ex-diretor da Petrobras, para negociar uma ajuda de R$ 2 milhões junto a um doleiro que intermediaria negócios de empreiteiras fornecedoras da empresa.
A reportagem não informa se há provas deste pedido e se a verba foi ou não entregue à campanha de Dilma, mas isso não tem a menor importância para a revista, como se o ex-todo poderoso ministro de Lula e de Dilma precisasse de intermediários para pedir contribuições de grandes empresas. Faz tempo que o negócio da "Veja" não é informar, mas apenas jogar suspeitas contra os líderes e os governos do PT, os grandes inimigos da família.
E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.
Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço,  o presidente se recusava a recebe-lo.
Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto."
"Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?", reagiu o presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro, que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.
No dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para conversar com Civita. "Pô, o cara ficou o tempo todo me falando que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a "Veja" sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar com este cara".
A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa familiar que controla os meios de comunicação do país.
Resolvi escrever este texto, no meio da minha folga de final de semana, sem consultar ninguém, nem a minha mulher, depois de ler um texto absolutamente asqueroso publicado na página 38 da revista que recebi neste final de semana, sob o título "Em busca do templo perdido". Insatisfeitos com o trabalho dos seus pistoleiros de aluguel, os herdeiros e o banqueiro da "Veja" resolveram entregar a encomenda a um pseudônimo nominado "Agamenon Mendes Pedreira".
Como os caros leitores sabem, trabalho faz mais de três anos aqui no portal R7 e no canal de notícias Record News, empresas do grupo Record. Nunca me pediram para escrever nem me proibiram de escrever nada. Tenho aqui plena autonomia editorial, garantida em contrato, e respeitada pelos acionistas da empresa.
Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios de comunicação.
  Por Ricardo Kotscho, no Blog R7

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

VEJA PERDE DE 7 A 0 NO TSE E IRÁ REPARAR DANO AO PT

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ana Amélia deixou de declarar, ao TSE, fazenda avaliada em mais de R$ 4 milhões


Em parceria com o jornalista gaúcho Luiz Afonso Franz, o blog Sociedade Política obteve documentos que demonstram que a candidata do PP ao governo do estado do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, não relacionou, em sua declaração de bens na Justiça Eleitoral, uma fazenda localizada no município de Formosa/GO.

Descoberta da fazenda "fantasma" de Ana Amélia foi feita através de uma investigação do Blog "Sociedade Política". Só o valor da fazenda seria superior a todo o patrimônio declarado por Ana Amélia (PP), à justiça eleitoral.


Em parceria com o jornalista gaúcho Luiz Afonso Franz, o blog Sociedade Política obteve documentos que demonstram que a candidata do PP ao governo do estado do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, não relacionou, em sua declaração de bens na Justiça Eleitoral, uma fazenda localizada no município de Formosa/GO. Não se trata de uma pequena gleba de terra, mas de um latifúndio de aproximadamente 1.700 hectares.

Conforme as certidões atualizadas de matrícula (nº 13.336 e 13.335), a fazenda faz parte do patrimônio de Ana Amélia desde os anos 80 em co-propriedade com o marido e ex-senador biônico, Octávio Cardoso. Com a morte do seu marido em 2011, Ana Amélia, casada em comunhão universal de bens, provavelmente herdou uma parcela considerável da parte pertencente ao marido.

No ano de 2010, quando Ana Amélia foi eleita Senadora da República pelo Rio Grande do Sul, a fazenda não constou na sua declaração de bens, conforme pode ser verificado no site do Tribunal Superior Eleitoral. Já em 2014, a candidata do PP ao governo do Rio Grande do Sul também não fez referência ao imóvel e a informação, novamente, pode ser confirmada neste link.

Os documentos que deram início a descoberta da omissão de patrimônio da candidata Ana Amélia foram localizados pelo jornalista Luiz Franz. Trata-se de uma habilitação de crédito em uma massa falida. As habilitações de crédito são requeridas por aqueles que detêm créditos contra uma empresa que declara falência. O objetivo é entrar em uma lista de credores que serão pagos obedecendo-se a ordem prevista em lei. No corpo da petição, existe um contrato que refere a existência da fazenda de Ana Amélia Lemos e de seu falecido marido. Tal fazenda, objeto de um contrato de parceria agrícola, gerou um crédito para Ana Amélia e para o espólio de seu marido de R$ 50.000,00.

As informações que demonstram a omissão de patrimônio da candidata Ana Amélia Lemos são públicas.

Eis as matrículas da Fazenda de Ana Amélia, fornecidas pelo Cartório do 1º Ofício e Registro de Imóveis de Formosa/GO:


Em janeiro desse ano saiu a partilha de bens do espólio do marido de Ana Amélia, Octávio Cardoso, onde coube, para a Senadora, 1.300 hectares da fazenda além de outros inúmeros bens. 



Certidão de partilha Ana Amélia
Documento - início da partilha em nome de Ana Amélia
Prtilha - 2ª parte
Partilha - 3ª parte
Partilha - 4ª parte
Procurada pela reportagem do Sul 21a campanha de Ana Amélia se pronunciou através de seu advogado Gustavo Paim. Ele afirma que não era necessário incluir a fazenda na declaração da justiça eleitoral pois ela sempre foi declarada no Imposto de Renda do marido e que só em 2015 a propriedade iria para a declaração da Senadora.
A ex-juíza do Tribunal Eleitoral Lúcia Kopittke também discorda de Paim. “Ana Amélia era casada em comunhão universal de bens. Metade da propriedade já era dela antes mesmo da morte do marido”, afirma. Além disso, a ex-juíza entende que uma coisa é a declaração à Receita e outra é aquela feita à Justiça Eleitoral. “O inventário foi concluído em janeiro e a fazenda é dela. No meu entendimento, teria que ter declarado”, disse.
As questões que surgem são várias:
Por que Ana Amélia escondeu este patrimônio?
O que mais ela estaria escondendo – outra fazenda, talvez?
Se na divulgação de seu trabalho como CC fantasma ela alegou que era tudo normal e ético, poderá Ana Amélia dizer que esta omissão é ética?
Ou ela dirá que esqueceu? É impossível esquecer quase 1.700 hectares de terra.
E a transparência que Ana Amélia tanto apregoa? Aparentemente, esta transparência não se aplica a seu patrimônio que, por algum motivo, ela preferiu não declarar na Justiça Eleitoral.
Ainda no início desta semana, em entrevista ao Jornal do Almoço, Ana Amélia disse que seu patrimônio era de conhecimento dos gaúchos. Nem todo, aparentemente.
Esperamos que a omissão seja esclarecida pela candidata Ana Amélia, principalmente pela postulante ao Piratini carregar um discurso que é absolutamente contrário a esse tipo de prática.
Para quem quiser conferir os documentos que deram origem a esse episódio, clique no seguinte link

Lasier Martins-PDT-RS ofende agente da Policia Federal e é condenado!

TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014

EXCLUSIVO - LASIER MARTINS É CONDENADO PELA JUSTIÇA POR OFENDER SERVIDOR PÚBLICO

“Burocrata, vagabundo, filho da puta, recalcado, vai à merda”


O candidato ao Senado Lasier Martins (PDT-RS), ex-funcionário da RBS e ex-integrante da Mocidade da ARENA, foi condenado em última instância a indenizar o agente da Polícia Federal Gilnei da Costa Carvalho por ofensas pessoais no exercício de suas funções. A ação já transitou em julgado e o pagamento da indenização foi feito no início deste ano. A imprensa corporativa gaúcha fez questão de ocultar o caso da opinião pública.
Tudo começou quando o porta-voz das oligarquias guascas compareceu a um posto da Polícia Federal, no bairro Azenha, em Porto Alegre, para pedir dois passaportes em nome de suas filhas menores de idade. A certa altura do procedimento, o agente federal que o atendia solicitou que Lasier apresentasse seu RG, como determina a lei. Sem portar o documento, Lasier tentou isentar-se deste quesito, alegando que todo mundo sabia quem ele era. Diante da irredutibilidade do funcionário em relevar a exigência legal de apresentar a cédula de identidade, Lasier Martins rodou a baiana e surtou, passando a ofender o servidor, aos gritos.
De acordo com os depoimentos de Gilnei Carvalho e de mais duas testemunhas, Lasier proferiu frases chulas, como“Burocrata, vagabundo, filho da puta, recalcado, vai à merda”, entre outros impropérios. Não contente com o discurso injurioso no local de trabalho do agente federal, naquele mesmo dia Lasier ocupou o microfone da Rádio Gaúcha, durante seu programa Gaúcha Repórter, e passou toda a tarde difamando e achincalhando o servidor público, citando seu nome no ar.
O processo teve início em 1998, com três ações judiciais, sendo duas delas no âmbito da Justiça Federal. Graças ao poder econômico e a uma inacreditável sequência dechicanas jurídicas, Lasier safou-se delas, sendo beneficiado acintosamente pela ex-ministra tucana do STF (na época, ainda no TRF-4) Ellen Gracie. A ação indenizatória, no entanto, prosperou, a despeito das dezenas de recursos protelatórios impetrados pelos rábulas do radialista.
Em sua sentença, o juiz Luís Gustavo Pedroso Lacerda, da 13ª  Vara Cível de Porto Alegre, fez a seguinte alusão: “Destaco que foi oportuna a menção à expressão “Você sabe com quem está falando?”, bordão infelizmente incrustrado em nossa sociedade de “pessoas” e não “indivíduos iguais perante a lei”, sabiamente abordado na magistral obra do antropólogo Roberto da Matta (in Carnaval, Malandros e Heróis).”
A condenação judicial também alcançou a Rádio Gaúcha, do Grupo RBS. O valor da indenização, corrigido, atingiu a casa dos R$ 100 mil, para cada um, mais os honorários advocatícios.

Se tiver paciência para ler a íntegra dos processos, cliqueaquiaquiaquiaquiaqui e aqui.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ana Amélia foi CC do marido no Senado enquanto era diretora da RBS

Vergonha aos Gaúch@s !!!

 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Senadora no comício da campanha no Gigantinho, em Porto Alegre| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Da Redação
A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) foi Cargo em Comissão (CC) do próprio marido, já falecido, o senador biônico Octávio Omar Cardoso, em 1986, acumulando essa função com o cargo de diretora da Sucursal do Grupo RBS, em Brasília. A portaria nº 256, de 9 de junho de 1986, assinada pelo então Primeiro-Secretário do Senado, senador Enéas Faria, designou Ana Amélia de Lemos “para exercer a função de Secretária Parlamentar, do gabinete do vice-líder do Partido Democrático Social, Senador Octávio Cardoso, a partir de 1º de abril do corrente ano”.

Portaria de nomeação da  hoje senadora Ana Amélia Lemos em cargos em comissão do Senado
Portaria de nomeação da hoje senadora Ana Amélia Lemos em cargos em comissão do Senado
Segundo Ato da Comissão Diretora do Senado nº12, de 1978, a função de Secretária Parlamentar exercida pela então jornalista tinha como tarefa prestar “apoio administrativo ao titular do Gabinete, preparar e expedir sua correspondência, atender as partes que solicitam audiência, executar trabalhos datilográficos, realizar pesquisas, acompanhar junto às repartições públicas assuntos de interesse do Parlamentar e desempenhar outras atividades peculiares à função”.
Pelo exercício dessas funções, o ato em questão definia o salário mensal de Cr$ 9 mil, (cerca de R$ 8.115,00 em valores atualizados), sujeito o contratado ao regime de 40 horas semanais de trabalho, sendo de 8 horas a jornada diária, devendo a frequência ser atestada, quinzenalmente, pelo titular do Gabinete.
Normas do exercício da função de secretário parlamentar de Gabinete de senador
Normas do exercício da função de secretário parlamentar de Gabinete de senador
Na época, Ana Amélia era diretora da sucursal da RBS, em Brasília, assinando uma coluna no jornal Zero Hora. A jornalista mudou-se para Brasília em 1979, acompanhando seu então marido Octávio Omar Cardoso, suplente do senador biônico Tarso Dutra (falecido em 1983), que foi efetivado no cargo em 1983, exercendo-o até 1987. Na capital federal atuou como repórter e colunista do jornal Zero Hora, da RBS TV, do Canal Rural e da rádio Gaúcha. Em 1982, foi promovida à diretora da Sucursal em Brasília.
As preocupações com a informática cópia1
Coluna de Ana Amélia no dia 09/06/1986

No dia em que a portaria de nomeação era publicada (09/06/1986), Ana Amélia Lemos assinava sua coluna no jornal Zero Hora, com o título principal: “As preocupações da informática”.

Moralidade cópia (1)
Editorial de ZH em 09/06/1986
Neste mesmo dia, um editorial de ZH defendia a moralidade nas nomeações de cargos públicos.
“A obrigatoriedade do concurso para provimento efetivo de cargos públicos é constantemente ignorada pela política do nepotismo, do apadrinhamento e do favorecimento”, afirmava então o editorial do jornal.

Em outra coluna, de 11 de abril de 1986, a jornalista comentou “a repercussão crítica feita pelo senador Octávio Cardoso ao presidente do Senado, José Fragelli, que desrespeitando acordo de lideranças sobre encerramento de atividades do Senado no dia do jogo Brasil-Argélia apareceu na TV como se fosse o único senador presente naquele dia em Brasília”.
Quase um ano depois da nomeação, em 17 de março de 1987, a Diretoria da Subsecretaria de Administração de Pessoal do Senado convocou Ana Amélia e um grupo de servidores que exerciam a função de Secretário Parlamentar “a fim de formalizarem a rescisão contratual”. Três dias depois, em 20 de março de 1987, os servidores em questão foram novamente convocados, por edital, publicado no Diário do Congresso Nacional,do dia 17 de Março de 1987, para, num prazo de três dias úteis, formalizarem a rescisão.

Edital de convocação para rescisão contratual
Edital de convocação para rescisão contratual


A reportagem do Sul21 procurou contato com a senadora Ana Amélia Lemos, por intermédio de sua assessoria de imprensa, na tarde desta quinta-feira (11), em várias oportunidades, para que ela confirmasse os dados apurados. No início da noite, a assessoria informou que ela estivera em atividades de campanha  e não teria tido intervalo em sua agenda para tratar do tema.