Na semana que passou a PF prendeu uma quadrilha que roubava milhões do Banrisul. O Chefe da quadrilha, era afilhado do Presidente do PMDB Pedro Simon.
Agora, hoje saí a notícia em Jornais do RS: FIM DA NEUTRALIDADE, SIMON DEFENDE VOTOS PARA DILMA E FOGAÇA.
Por favor Simon, tenha um pouco de dignidade, e não nos envolva com a quadrilha e as bandalheiras de vocês!!!!
Veja as matérias isentas que relatam o fato, suas relações, implicações e envolvidos.
Escândalo no Banrisul atinge governo Yeda (PSDB, PMDB e PP) |
Uma força-tarefa realizada pela Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas realizou ontem, dia 2, operação que resultou na prisão de três pessoas e apreensão de 3,4 milhões de reais (em espécie de quatro moedas) sem origem conhecida. A Polícia Civil não participou da operação. O superintendente da PF no estado, delegado Ildo Gasparetto, afirma que o banco foi alvo de desvio de estimados 10 milhões de reais nos últimos 18 meses. Via twitter, a governadora sinalizou ataque político à operação. “PF no Banrisul. Muito estranho. É estadual. Já vi esse filme antes, roteiro do velho jeito”, escreveu Yeda Crusius (PSDB), que é candidata à reeleição. O Ministério Público foi procurado há cerca de um ano por uma testemunha que delatou o suposto esquema. A PF foi acionada por haver suspeita de crime contra o sistema financeiro e de evasão de divisas. Entre os presos, está o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg. A investigação dá conta de um esquema que conta com a participação de agências de publicidade. Gilson Storke, da SLM, e um diretor da agência DCS, Armando D’Elia Neto, também estão entre os presos. A nota da PF informa que “o esquema se daria através de superfaturamento na produção de ações de marketing contratadas junto a agências, as quais eram terceirizadas a empresas que, por sua vez, subcontratariam os reais executores dos serviços a preços muito menores do que aqueles cobrados do banco”. Ligações perigosas O suposto desvio deu-se durante a gestão de Fernando Lemos, indicado pelo senador Pedro Simon (PMDB) ainda durante o governo Rigotto. O ex-presidente do Banrisul foi citado em conversa gravada pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM) com o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. No diálogo, Feijó afirma que uma quadrilha atuava no banco desde 2003. Busatto diz que o Detran financiava o PP e de que o Banrisul era fonte de financiamento do PMDB. “De repente, o Fernando faz um gesto concreto para ti”, disse Busatto a Feijó. O vice-governador, até onde se sabe, declinou da oferta. Lemos é hoje juiz do Tribunal de Justiça Militar, o das “aberrações jurídicas”, nomeado pela governadora. Hoje, Feijó disse à imprensa que a operação no Banrisul é apenas “o começo” de uma história mais longa. |
Outro texto Postado por Rosane Oliveira no seu Blog no dia 03. de setembro de 2010. sob o Título:
Impacto na campanha
Sem recorrer às pesquisas, não há como medir o impacto do escândalo do Banrisul na campanha eleitoral. A lógica indica que a notícia de uma operação que resultou na prisão de três pessoas e na apreensão de R$ 3,4 milhões em reais, dólares, euros e libras esterlinas, além de computadores e caixas de documentos, atinge duas campanhas ao mesmo tempo: a da governadora Yeda Crusius (PSDB) e a de José Fogaça (PMDB).
Yeda é afetada por ser quem comanda o Estado. Fogaça, porque os supostos ilícitos ocorreram na gestão de Fernando Lemos, indicado pelo PMDB e afilhado político do senador Pedro Simon. O comando do Banrisul era então partilhado por PSDB, PMDB e PP.
Embora nenhum dos dois tenha se manifestado oficialmente sobre o espisódio, o clima nos comitês ontem era de apreensão. Durante a visita de Michel Temer (PMDB), candidato a vice de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, aliados de Fogaça levantavam a suspeita de uma armação para prejudicar ele e Yeda. Quem ganharia com isso? Tarso Genro (PT), que vislumbra a possibilidade de vencer a eleição no primeiro turno. No último Datafolha, Tarso tinha exatamente os mesmo percentual (42%) de seus adversários somados. O candidato do PT não quis comentar o assunto.
Por volta das 8h, antes de a operação se tornar pública, Yeda escreveu uma mensagem cifrada no Twitter. “Será que alguém vai querer atrapalhar a celebração das boas notícias? Hummmm… Já vi esse filme antes”, postou. Mais tarde, questionou a presença da Polícia Federal numa investigação que envolve banco estadual e postou nova mensagem: “É, já vi esse filme antes. Roteiro do velho jeito”. Assessores e aliados dela classificaram a operação como um movimento político.
Na entrevista que deu à tarde, o superintendente da PF, Ildo Gasparetto, rebateu as críticas. Disse que as operações da PF têm um tempo de maturação. Essa, começou pelo Ministério Público Estadual e chegou à PF quando foram encontrados indícios de crimes federais. Acrescentou que quem levanta suspeita sobre a PF nesse caso está acusando também o Ministério Público Estadual, o Ministério Público de Contas e o Judiciário, que expediu os mandados de busca e apreensão.
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