domingo, 17 de abril de 2011

Abaixo-assinado promovido por militares quer censurar novela no SBT

Na semana que passou, o último ditador da Argentina, Reynaldo Bignone, (1982-83), general de exército, 85 anos, foi condenado a prisão perpétua por violação dos direitos do homem. 
Infelizmente no Brasil, ainda, os torturadores, corruptos e vendilhões da pátria, que promoveram o golpe institucional de 1964, estão impunes.
Por certo, acreditam estarem protegidos pela equivocada descisão do STF, que "validou a lei da anistia", "tornando-a correta e justa". 
Por óbvio, também fortaleceram-se, com o equivoco histórico do Ministro Eros Grau, que rasgou sua história, traiu o Brasil e sucumbiu, ao que é "mais fácil". 
Muito interessante, é o descortinar dos anos de chumbo, que esta sendo feita pela SBT, com o seriado\novela "Amor e revolução".
Ofendidos, uma camarilha de dinossauros remanescentes da época, tentam rasgar a constituição vigente (como fizeram em 64), calar a imprensa e amordaçar (novamente) a cultura!
Saudosistas e ufanistas de um tempo que passou, mas que nós não devemos esquecer, (principalmente dos crimes e de responsabilizar os criminosos) para que nunca mais aconteça!

O

abril 13th, 2011 | Autor: Sandra de Andrade

Amor e Revolução lembra a década de 60 no Brasil

A novela Amor e Revolução nem bem estreou e já começa a incomodar certos setores da sociedade brasileira, na história, que tem como pano de fundo a época da ditadura militar no país. A produção é alvo de um abaixo-assinado promovido justamente por militares, que exigem a derrubada da atração. A justificativa é um suposto acordo entre o Governo Federal e o apresentador Silvio Santos. De acordo com o documento, “se trata de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do ‘Banco Panamericano’ do próprio empresário”.

Ditadura militar

“O efetivo da Forças Armadas, tanto da ativa como inativos e pensionistas, vem respeitosamente através desse abaixo assinado, como um instrumento democrático, solicitar do digno Ministério Público Federal (…) providências em defesa da normalidade constitucional”, diz o documento.

O texto, criado no dia 1º de abril – data de instauração da ditadura militar no país –, é de iniciativa de José Luiz Dalla Vecchia, membro da diretoria da Associação Beneficente dos Militares Inativos da Aeronáutica (ABMIGAer), e já conta com quase 300 assinaturas. Ao lançar a novela, na semana passada, o autor Tiago Santiago comemorava o tom “revolucionário” do tema.

– Vamos mostrar o lado terrível da ditadura e o lado lindo e romântico dos anos 60 – disse a jornalistas.

Segundo ele, “o projeto de repassar a história do Brasil daqueles anos é muito ambicioso e rico em acontecimentos importantes de 1964 a 1972″. Entram no contexto do folhetim prisões, perseguições, torturas, revolução na moda e comportamento, movimento hippie e pacifista e festivais em plena ditadura militar.

Fonte: Correio do Brasil

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