domingo, 10 de abril de 2011

Tempo para pensar


No dia 12 de janeiro de 2011, saímos de Porto Alegre, ás 20 hs e direção a Tramandai-RS onde mora meu cunhado Marcos Couto.
Estávamos no carro Mondeo, junta estava a Sandra, Renan, Andrey e a Maria Eduarda. Deslocávamo-nos sem problemas, até que chegamos no Posto da PRE de Tramandai. Na frente do Posto fomos parados pelos PMs eu exigiram os documentos do veículo e a minha habilitação. O devido a correria do dia-a-dia, deixei de pagar o IPVA e portanto naquela situação  estava vencido. O PM disse que o carro seria guinchado. Estava errado e sem justificativa. O PM perguntou-me de forma padrão se eu tinha alguma arma no carro. Os filhos, e a Sandra sabiam que eu tinha. Eu passei a vida toda ensinando que aos filhos que a verdade por mais dura e difícil deve ser dita sempre. Não poderia mesmo nesta situação negar a tudo que sempre ensinei.  Disse ao PM que tinha arma embaixo do meu banco, no carro. O PM a pegou perguntou se tinha documentos dela. Disse que não tinha porte, mas que ela era cadastrada na PF. Consegui um táxi coloquei a Sandra e as crianças que foram para a casa de meu cunhado. O PM disse que teria de me apresentar na delegacia devido eu não ter porte da arma. A Arma era uma pistola adquirida em lote militar, de forma legal em nota coletiva, a qual eu utilizava há anos. Que logo após, durante ao prazo dado para legalizar armas, eu comecei a fazer a documentação Policia Federal em São Borja, para preencher os requisitos da lei, e por um lapso este procedimento não foi completado.
  
FATOS PELO QUAL ESTAVA COM A ARMA NO CARRO:

O Carro estava com problemas, eu por questões financeiras não podia dar a devida manutenção. A família estava de férias na escola e eu os levava para o litoral, para casa de familiar em Tramandai. Marcos meu cunhado colocou a casa dele a disposição. Como iria viajar com um carro que poderia ter problemas,  em algum lugar ermo e por estar com a família, resolvi levar minha arma.
Outro fato,  que justifica andar armado,  é que era ex-vice prefeito que denunciou o prefeito Mariovane a justiça por crimes por ele cometido, tendo testemunhado contra ele e sua turma. Não posso esquecer o que aconteceu com o Silvio Bastos.
Um terceiro motivo que me faz andar armado, é que durante o período da eleição de 2008 minha terra foi alvo de uma quadrilha que estava ligada e apoiou a eleição do atual prefeito. Fiz enfrentamento forte e duro contra esta quadrilha, que tinha muita gente envolvida e que lucraram muito, sendo que eu sou, até hoje uma “pedra” nos seus caminhos de crimes.

E mais:


DEGRAVAÇÃO DE NOTA DE ESCLARECIMENTO OCORRIDO DIA 26 DE MARÇO 2009 NO PROGRAMA GENTE É NOTÍCIA DA RÁDIO CULTURA AM.

APRESENTADOR EDSON ARCE: Nota de esclarecimento! Diante de nossa imensa indignação pela injustiça, calunia e difamação praticada pelas pessoas que logo adiante nominaremos, constatamos que de forma arbitrária, autoritária, tendenciosa, sem se revestir de nenhuma forma legal, como fomos impedidos de realizar um trabalho que nos foi solicitado pela empresa Guaporé Carnes S.A. Nos primeiros meses de 2008 fomos contratados pela empresa para proceder os registros de legalização do frigorífico nos órgãos públicos do Estado e da União, em Porto Alegre e São Borja. Prestamos serviços com profissionalismo, idoneidade, seriedade e ética com o nosso escritório de contabilidade presta a quem nos procurar. Encaminhamos o contrato social da filial de São Borja para Junta Comercial do Estado e posteriormente o registro na Receita Federal, tirando o CNPJ, conforme a rotina do trabalho. No entanto não podemos tirar a Inscrição Estadual porque nesse meio tempo surgiram todas aquelas denuncias contra a empresa que certamente inibiram os seus proprietários de continuar o investimento em São Borja. Tanto é que posteriormente se afastaram de nossa cidade e a nós foram confiadas as chaves da sala onde fizeram os primeiros contatos com os trabalhadores, recebendo por volta de 200 currículos das pessoas que iriam trabalhar, primeiramente na construção dos prédios do frigorífico. Por esse motivo então é que estamos de posse da chave da sala para que a mantivéssemos limpa e para pagar os aluguéis, condomínio, luz, internet e demais despesas decorrentes, sendo que para isso nos enviam o numerário necessário cujos comprovantes mantemos em nosso poder para a devida prestação de contas. Acreditamos que por motivos de economia não nos foram informados outros. Outros pediram-nos que entregássemos a sala e vendêssemos os moveis que estão lá e que são de propriedades deles, conforme as notas fiscais de compra e que temos cópias em nosso poder. Repetimos!  Acreditamos que por motivos de economia não nos foram informados outros. Pediram-nos que entregássemos a sala e vendêssemos os moveis que estão lá e que são de propriedades deles conforme as notas fiscais de compra e que temos cópias em nosso poder. Qual foi a nossa surpresa que no dia 21 de março de 2009, por vol... por volta das oito horas e trinta minutos da manhã na sala 203 da Galeria Presidente Vargas, surge em nossa presença o senhor Renê Ribeiro e os vereadores João Carlos Reolon e Sandra Ribeiro portando um aparelho celular, tirando fotos e gravando a nossa conversa dizendo que não poderíamos realizar a mudança porque havia uma ação de estelionato, sem, no entanto, esclarecer contra quem e queriam entrar na sala, sem no entanto, apresentar nenhum mandado ou documento judicial que os autorizasse o embargo. Logicamente não permitimos a entrada, embora a insistência deles, e falei que não ia permitir, pois, os proprietários não estavam presentes. Diz nós não podíamos deixa-los entrar sem a autorização deles. De imediato mandei colocar novamente a geladeira e uma mesa que já estavam no corredor para serem transportados e fechei a porta e fomos embora para o nosso escritório onde estávamos trabalhando. Posteriormente soube que eles haviam chamado a Brigada Militar para conduzir um eletricista que havíamos contratado para retirar o ar-condicionado da sala o qual se recusou a embarcar na viatura policial, conforme nos relatou, pois, estava de posse da sua motocicleta e decidiu que não iria na viatura e sim na moto, sendo seguido a poucos metros por outro policial, também de moto, e sendo levado para dar depoimento na Delegacia de Polícia. Agora causa-nos estranheza que a ocorrência só foi assinada pelo senhor Renê, sendo que seus acompanhantes não constam no documento, boletim de ocorrência. Esta é a verdade dos fatos. Agora a nossa dignidade foi abalada e de toda a nossa família foi atingida, pois até o nome da minha esposa consta no documento, injustamente, rotulando-os de quadrilha e de ardilosos. O documento é tão absurdo que o Senhor Delegado de Polícia mandou arquiva-lo. Estamos tomando as medidas legais cabíveis para resguardar a nossa dignidade e a nossa honra. São Borja nos conhece, aqui vivemos a mais de quarenta anos, aqui trabalhamos, criamos e educando nossos filhos, sempre com fé em Deus e acreditamos nas leis de nosso país e que a justiça seja feita. Assinam esta nota Aristarco Messa Fagundes, Gerson Ribeiro Fagundes e as firmas estão devidamente reconhecidas na forma da lei.

         2002
           Nota Pública da Bancada do PT de São Borja.

           O Vereador Renê Ribeiro, denunciou em 1997, autoridades e pessoas que segundo ele cometiam irregularidades contra o povo de São Borja.
          De denunciante, o vereador Renê virou denunciado.
          O promotor Kneipp, o denunciou por ter “caluniado e injuriado e difamado” o então delegado Bósio. 
          A partir desta denúncia, o Vereador Renê Foi condenado há 1 ano e quatro meses, pena convertida em prestação de serviço à comunidade e multa.
          Devido a está condenação, houve duas tentativas de afastar o Vereador Renê, da Câmara fazendo com que ele deixasse de ser Vereador.
           O Vereador petista,  através da justiça venceu as duas batalhas jurídicas,   retornando à Câmara e ao mandato.
          Paralelo a estes fatos, Renê recorria da condenação que julgava injusta.
          No inicio deste ano, o Advogado criminalista Alberto Toron, entrou com Hábeas Corpus no Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte da justiça constitucional do país.
          No dia 26 de fevereiro deste ano o Ministro Nelson Jobim, suspendeu condenação do Vereador Renê, acatando a solicitação de liminar constante no Hábeas.
          Para justificar o ato,  mesmo que provisório em favor de Renê, o Ministro Jobim afirmou:
“Observo que o móvel de toda a pendenga foi à atitude do PACIENTE que, no exercício da Presidência da Câmara de Vereadores, determinou a retomada da linha telefônica, irregularmente instalada na casa do DELEGADO.
A nota tida por ofensiva à honra do DELEGADO é mera conseqüência.
O PACIENTE agiu em defesa da moralidade administrativa, no cumprimento do mandato parlamentar que recebera nas urnas.
E, mais especificamente, no exercício da Presidência da Câmara, em proteção do Patrimônio Público e da própria dignidade do Parlamento.”“.

Embora esta vitória mesmo parcial do parlamentar petista,  tenha sido pouco noticiada, ao contrário das tentativas de derrota que sofreu, é fundamental que a comunidade de São Borja tenha conhecimento.
 Na justificativa do Ministro Jobim, está claro o quanto o Vereador Renê foi perseguido e injustiçado, por defender o povo de São Borja na função de vereador do PT,  eleito pelo voto democrático.
                         
                         Bancada do Partido dos Trabalhadores – São Borja.

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