segunda-feira, 15 de outubro de 2012

P.I.G com posturas diferentes para fatos similares. Que vergonha!

Joaquim Barbosa e o mensalão tucano
   
“E sobre o outro, vocês não vão perguntar nada?”. Segundo a colunista, o ministro recebe como resposta “sorrisos amarelos”


Relator de ambos os mensalões no STF, o ministro Joaquim Barbosa assume a presidência do tribunal em novembro e, segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, não deve levar os processos que estão sob sua responsabilidade para relatar. Dessa forma, a relatoria do mensalão mineiro ficará nas mãos do ministro que a presidente Dilma Rousseff nomeará no lugar do atual presidente da corte, o ministro Carlos Ayres Britto, que se aposenta em novembro.
Segundo Joaquim Barbosa, “a imprensa nunca deu bola ao ‘mensalão mineiro’”. As informações também são da coluna de Bergamo. A colunista informa que Barbosa acredita que o risco de prescrição no mensalão tucano é até maior do que havia no mensalão federal. O ministro ainda teria dito a interlocutores que, se no caso do mensalão petista tudo quase sempre foi aprovado por unanimidade no STF, no mineiro as dificuldades sempre foram maiores.
O futuro presidente do STF também questiona a imprensa em relação ao mensalão mineiro. Quando procurado por repórteres para falar do processo contra petistas, provoca, ao fim da entrevista: “E sobre o outro, vocês não vão perguntar nada?”. Segundo a colunista, o ministro recebe como resposta “sorrisos amarelos”.

Mensalão do DEM

Outro esquema de corrupção que ganhou a alcunha “mensalão” foi o que envolveu a cúpula do governo de José Roberto Arruda no Distrito Federal, entre 2007 e 2010. O mensalão do DEM do DF, como ficou conhecido, veio a público no final de 2009 por meio da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), tendo como base depoimentos do então secretário de Relações Institucionais do Governo, Durval Barbosa, que aceitou colaborar com a PF em troca de redução da pena em caso de condenação.
Apesar de ser chamado de mensalão do DEM, envolveu políticos de outros partidos. Entre os supostos envolvidos destacavam-se: o então governador do DF, José Roberto Arruda; o seu vice, o empresário Paulo Octávio; o então presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente; o deputado distrital Júnior Brunelli (PSC); o então deputado federal Augusto Carvalho (PPS); e a então líder do governo na Câmara Legislativa na época, Eurides Brito (PMDB).
Quase três anos após a operação Caixa de Pandora, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ofereceu denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra 37 acusados (veja a lista completa de acusados aqui). Os crimes pelos quais eles serão investigados são: corrupção – ativa e passiva –, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A denúncia será apreciada e julgada pelo STJ porque um dos envolvidos é conselheiro de tribunal de contas e tem direito àquele foro privilegiado.

Um comentário:

  1. Estamos vendo que Arruda é inocente... tudo armação.. vamos ver como isso termina...

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