Um programa para desenvolver o Campo e fortalecer a Cidade
Quando da formatação do plano de governo Tarso, foi aprovada na setorial de energia do PT pelo camarada João Ramis, um projeto visando reforçar o sistema elétrico do RS.
No governo Federal criou o Luz Para Todos, que foi um programa social e de amplitude nacional. Este novo programa seria somente para o RS, visando viabilizar e potencializar o desenvolvimento no meio rural. Outro fato pretérito refere-se que em 1997 a Assembléia Legislativa do RS através de uma comissão diagnosticou a precariedade dos níveis de tensão da energia distribuída pelas empresas s e recebido pelos produtores no campo do estado.
O programa estava há muito na “cabeça” do companheiro Ramis, fruto de muitas discussões e acumulo principalmente na construção do programa Federal Luz Para Todos.
Durante a última campanha eleitoral, como proposta do candidato J. Ramis, este programa foi levado as comunidades rurais.
Este programa ”Mais Energia” foi pensado para dar estabilidade na energia, nos troncais públicos das redes rurais. Custarão 600 milhões, sendo 450 milhões do governo Federal (oriundo de fundo do setor elétrico), 10 a 20% do governo do RS (pode ser compensação de tributos) e 10% das concessionárias. Será executado em 4 anos.
Entre os meses de Março e Abril deste ano, em acordo, resolvemos transformar este projeto abstrato em real.
Uma das justificativas foi que, o secretário de Desenvolvimento Rural Ivar Pavan, constatou que muitos projetos e programas de governo na área rural, estavam inviabilizados por falta de energia compatível com as demandas. Exemplo a produção de leite, suínos, aves e beneficiamento, estavam impedidas de desenvolver-se, e grande percentual destes setores estavam estagnados ou regredindo devido a falta de energia compatível.
Desta forma, com o conhecimento técnico do camarada Ramis, numa pequena de equipe, de três abnegados ( João Ramis no comando, o Eng. Miguel Vieira e eu), começamos as articulações e trabalhos (voluntários) para viabilizar o projeto para reforçar a qualidade da energia no meio rural e alavancar o governo Tarso.
Mantivemos reuniões co vários atores do sistema elétrico do estado, bem com outros setores que interagirão quando da execução do programa, tais como:
Com a equipe e com o secretário Ivar Pavan, para ver a demanda e as reais necessidades. Com a FECOERS (Federação das cooperativas de energia do RS) mantivemos reunião para saber dos problemas no setor e as opiniões sobre solução, bem como formação de mão de obra. Com o Presidente Sérgio da CEEE para interagir sobre a demanda, participação, financiamento, pessoal e financeiro e estrutural. Na Caixa RS com o Presidente Marcelo Lopes tratamos sobre o financiamento dos produtores no sentido de equipamentos e redes particulares que cada um demandar . Com o Gerente de Energia Elétrica da AGERGS Nilton Telichevesky, buscamos parceria, no sentido da formatação de um programa dentro dos parâmetros , normativas e regulação do setor.Com o presidente da Assembléia Villaverde, situamos sobre o programa (participou em 2007 do diagnóstico dos problemas do setor no RS), e buscamos a parceria para as alterações e adequações de legislações necessária para a execução do programa. Houve reuniões com as direções das concessionárias RGE e AESSUL como contatos preparativos, ciência e envolvimento de quem interage diretamente com grande parcela dos consumidores de energia do estado do RS (outra parte é das cooperativas). Mantivemos reunião com a associação das empresas construtoras de redes elétricas do RS e com os companheiros Marcelo Lindenmeyer (nosso deputado) e com o camarada Danéris, para situá-los sobre o programa.
Por fim, o presidente da CEEE marcou, na última sexta-feira, (08.04) uma reunião de apresentação da idéia inicial do programa, ao vice-governador Beto grill, no Piratini.
O Camarada João Ramis e eu, fomos na reunião no palácio. Depois de ouvir todas as informações e justificativas do projeto, o vice-governador disse que este projeto é prioridade do governo e solicitou brevidade no projeto.
O Camarada João Ramis colocou que o governo do RS e suas secretarias, principalmente as que priorizassem o futuro projeto, deveriam marcar e ir ao encontro do Ministério das Minas e Energia, visando solicitar apoio financeiro para o projeto. Recursos de fundo institucional federal, que existe pra este fim.
A proposta esta posta!
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