Diante das várias denúncias, o PSDB fez incontáveis manobras até
conseguir impedir a instalação das investigações
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É a segunda denúncia em menos de dois meses envolvendo o governo Alckmin. Nas duas
ocasiões os desvios de verba atingiram a casa dos bilhões de
reais.
Enquanto a direita transforma uma suposta "luta contra a
corrupção" em sua estratégia central para ganhar mais espaço no regime
político e tentar reverter sua crise, o principal governo deste setor, a
administração estadual de São Paulo, é acusado de estar envolvido em mais um
caso de corrupção.
E assim como a última denúncia, a que envolvia a
compra de emendas parlamentares por um terço da Assembleia Legislativa de São
Paulo, novamente os tucanos são acusados de participar de um esquema
bilionário para favorecer os capitalistas.Desta vez a denúncia é contra o processo de licitação da linha 5-Lilás. Um esquema que segundo dados pela própria Justiça de São Paulo pode chegar a mais de R$ 4 bilhões.
Há pouco mais de um mês, o mesmo PSDB foi denunciado por estar envolvido em outro esquema bilionário. O deputado do PTB, Roque Barbiere, parte da base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), denunciou que pelo menos um terço dos deputados vendia emendas para grandes capitalistas e prefeituras ligadas principalmente ao PSDB.
Diante destas denúncias, o PSDB fez diversas manobras até conseguir impedir a instalação de uma CPI na Alesp.
Agora, começou uma operação para repetir o mesmo no metrô, empresa que, diga-se de passagem, já foi denunciada por outros desvios de verba como, por exemplo, o que envolveu o contrato entre a estatal paulista e a empresa Alston. O primeiro passo está sendo manter o presidente da empresa no cargo, negando todos os indícios de corrupção.
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